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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Odeio ir ao cinema - Parte 1


 




Adoro filmes, na verdade sou um pouco obsessivo com eles e o título só se refere ao espaço físico. Sempre quero ver o máximo que puder, procuro os lançamentos, comentados pela crítica, o que fazem sucesso fora do país e acabo baixando, pela internet, para ver qualquer hora e qualquer dia, em casa. Mas tudo isso foi provocado por um episódio.

Fui um dia ao cinema, que em sua maior parte ficam em Shoppings Centers, e que, dia ou noite, sempre estão lotados.  Para completar esses lugares são repletos de crianças gritando sem parar, correndo por todo lado e pessoas idosas que gostam de passear e andam devagar na sua frente.


Tentei chegar o mais cedo possível para garantir o ingresso, já que era um filme aguardado e que com certeza teria fila. Quando você imagina uma fila, pensa em algo com cerca de no máximo 50 pessoas. Pois bem, no dia que fui comprar o ingresso cheguei três horas antes do horário que anunciava no jornal e a fila já ultrapassava a escada rolante e as pessoas estavam no andar de baixo.

Depois de quase uma hora e meia na fila, onda parecia muito mais, já que a cada cinco pessoas alguém tinha que gritar: “A Fila Andou!”, consegui chegar a bilheteria que já tinha vendido todos os ingressos para o dia e quase todos para o dia seguinte, só havia entradas para a seção da meia noite. Depois de tanto esperar acabei comprando.

Quer saber o que aconteceu? Leia no próximo post

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Humor? Só se for britânico!!!


Classificado como comédia romântica, Um Louco Apaixonado (How to Lose Friends & Alienate People, no original), passa bem longe de conseguir risos e a atenção do público. O filme é baseado no livro do jornalista inglês Toby Young, que durante alguns anos trabalho na glamurosa revista Vanity Fair.


A atração central do filme é Sidney Young (Simon Pegg), um crítico apaixonado por cinema que tem sempre quis estar nos eventos das celebridades. Mesmo sendo o centro do filme, Sidney é sem dúvida a pior parte dele. Com piadas sem graças e atitudes nojentas, que abusam da boa vontade do espectador Sidney vai trabalhar na revista mais famosa de Nova York, Sharps (nome fictício).
Lá Sidney ve de perto que a revista conta com mais gente superficial que só pensa em agradar as celebridades, do que realmente críticos de cinema.

Diferente de todos que o cercam, o protagonista do filme passa a ter a obsessão de ficar com Sophie Maes (Megan Fox), a nova atriz produzida por uma RP (Relações Públicas). Sidney é contrário, no início, a fazer parte dessa 'cultura', mas acaba cedendo quando vê que é uma piada.

É um filme tipicamente que passaria na Sessão da Tarde, pois pagar para ver é dose.

domingo, 27 de setembro de 2009

Fortes Emoções

Antes de ir ao cinema para ver a produção de Nick Cassavetes (The Notebook), certifique-se de levar duas coisas: água e lenço. Pois "Uma Prova de Amor" (My Sister's Keeper, no original), baseado no livro de Jodi Picoult, promete fazer com que o espectador fique desidratado ou tenha vontade de doar o quer que seja para ajudar Kate (vivida por Sofia Vassilieva), que sofre de leucemia.

É difícil achar uma cena em que Kate não leve o público as lágrimas. Se por acaso você resistir ao filme sem derramar nenhuma gota, ou você não tem coração, ou está morto por dentro. De um jeito terno e emocionante, a menina vive os problemas de uma adolescente comum, com o agravante de contar que seus dias podem estar acabando

O filme ainda conta com atores extremamente talentosos, que fazem com que você se apaixone perdidamente pelo drama. Cameron Diaz vive Sara, mãe de Kate, que não desiste nunca de buscar a cura para a doença da filha. E após descobrir que junto com seu marido Brian (Jason Patric), e o seu filho não podem doar medula para a filha doente, resolvem fazer inseminação in vitro, para gerar uma nova criança, que seja geneticamente compatível para ser doadora de Kate

E ai que entra em cena Anna, interpretada por Abigail Breslin. A "pequena miss shunshine", mostra que é muito mais do que apenas um brilho, é na verdade o sol. De um jeito peculiar a menina questiona o fato de ter nascido apenas para ajudar a irmã, e começa a pensar que tem direito a decisões. Já que em 11 anos de vida, viveu apenas para ir ao hospital ajudar a irmã.

O filme guarda muitas outras discusões durante os 109 minutos. E conta ainda com Alec Baldwin e Joan Cusack, que também tem seus problemas dramáticos. "Uma Prova de Amor" é um filme lindo e dramático, que dará a muitas pessoas o que pensar. Não chega a ser brilhante, mas com certeza merece aplausos no fim.


domingo, 20 de setembro de 2009

Cara de pau

Quando nasci o médico achou que eu fosse uma garota, falou que eu era muito pequeno e que nunca viu tanto cabelo. Cresci é claro, mas não muito, hoje tenho 1,70 e fiquei totalmente frustrado por minha altura atrapalhar os meus sonhos.

Amo esporte, e claro que futebol está entre eles. Afinal quem não gosta de futebol ou é viado ou é viado. Até as mulheres gostam. Mas meu sonho não era ser jogador de futebol, até porque sabia que ia ser muito difícil, nunca vi em um país ter tanta gente que faz um esporte só. Então resolvi jogar vôlei. Lembro que nas Olimpiadas de Barcelo assisti a primeira medalha de ouro de uma equipe brasileira. E isso foi fundamental para me decidir: queria ser jogador de vôlei.

Claro que minha altura atrapalhava, mas não ia deixar nada ficar a minha frente. Quando fui para as peneiras era sempre o último a entrar na equipe, e pior era o menor de todos. Fui obrigado a desistir pois todos me diziam que era muito pequeno para jogar vôlei.

Então, empurrado por meu pai, fui jogar futebol. E não é que eu sou bom nisso. Consegui ser chamado para um time profissional e começar a ganhar um bom dinheiro. Melhor do que seria se tivesse ficado jogando vôlei.

Ainda não estou em um time de Serie A, jogo no Paraná, mas faço algumas partidas. Às vezes fico no bando, mas ontem o titular estava machucado, ai tive que entrar. Foi o primeiro como profissional de um time, achei que estava indo bem, mas faltava o gol.

Não sei o que aconteceu quando eu vi a bola na minha frente, tive um impulso enorme de cortar como sempre quis. Não sei se você já cortou alguma vez uma bola em sua frente, é INCRÍVEL.

Quando vi a bola estava dentro do gol e todo mundo correndo, então corri também. Poxa foi sem querer. Depois vieram me perguntar o que aconteceu. Ué nada, foi Gol. Quem manda é o juiz. Ainda bem que ele é cego

sábado, 19 de setembro de 2009

A pior raça: Os Taxistas



Tenho que confessar uma coisa: Não entendo porque as pessoas andam reclamando da Lei Seca e até se recusando a fazer o teste do bafômetro. Essa nova moda de fazer blitz para fazer você soprar no canudinho é divertidíssima.
Claro que isso não tem nada a ver com o fato de ser um pobre fudido sem carro. Nunca precisei de carro por sinal, minha mamãe sempre me deu dinheiro para o táxi, ela acha que andar de ônibus é muito perigoso. E está mais do que certa, eu mesmo já vi cinco assaltos, quatro deles eu participei, mas isso é o de menos.
O importante é que andar de carro bêbado não tem nada a ver. Mô coisa de gente que se acha e quer se mostrar. Como dizia meus professores: Vai à feira, procura a maior melancia e pendura no pescoço. Duvido que em toda sua vida nunca ouviu isso, é quase impossível. É o mesmo que dizer que nunca bebeu.
E desse assunto eu entendo. Beber é algo que faço muito bem, por isso só ando de taxi depois de encher a cara. Você vai e volta sem problemas, na maior parte das vezes, é claro. Até porque é difícil os ‘Policia’ pararem taxistas que andam com o adesivo da campanha “Lei Seca, Eu Apoio”.
Em uma dessas sextas-feiras enchi a cara com os amigos num bar em frente a faculdade. (Esqueci de falar, eu faço faculdade de Ciências Sociais, quero ajudar os outros, ferrados que nem eu). Aí na hora de ir embora peguei um táxi que estava ali por perto, com o adesivo. Logo que saímos do bar entramos na Lagoa e já tinha uma operação “Lei Seca”, ai eu fiquei tranqüilo, não estou dirigindo e estou de táxi.
Mas tava era fudido, foi só o taxista ver o balão que começou a tremer todo, ficou falando, abre aspas para ele: “Caralho, Caralho. Fudeu, Fudeu”.
Não entendi nada. Mas não demorou muito para ver que ele tava mamadaço. O fdp subiu pela calçada deu a volta e saiu ‘cantando pneu’. O cara tava alucinado, e para piorar achou que os ‘Policia’ estavam o seguindo. Nunca vi alguém andar tão rápido na minha vida. E ser tão burro. Parecia aqueles caras que a gente vê na Tv dos Estados Unidos achando que vão conseguir fugir dos carros e da porra do helicóptero em cima deles. Só sendo um ‘Spede Racer’ da vida.
O taxista correu tanto que quando vi a gente estava na subida da Avenida Niemeyer, só teve um problema, quando ele foi fazer a curva, passou reto, atropelou um viadinho e seu namorado que estavam esperando o nascer do sol e despencou pelo barrando. Eu acabei morrendo porque estava sem o cinto, e o fdp do taxista só quebrou duas costelas e está indo para casa depois de escapar, deu “cinquentinha” para dois ‘Policia’.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Vício em livro


Depois que me formei e só tenho o trabalho e curso fiquei com bastante tempo livre.

Ai pensei o que fazer??? Fazer outros cursos é uma ideia, mas ai falta ou dinheiro ou um curso atraente. Então resolvi ir por outro caminho: os livros.

Desde o início do ano até a data de hoje li alguns livros. Claro que não são livros academicos, cults ou que me transformem em um crítico literário, mas são livros.

Resolvi contar e listar, então, vamos lá:

- O Menino de Pijama Listrador (virou filme)
- Marley & Eu (tb filme)
- Ensaio sobre a Cegueira (filme)
- A Cabana
- A Conspiração Franciscana
- Crepúsculo (filme e com as continuações...)
- Lua Nova
- Eclipse
- Amanhecer
- Estorvo
- Budapeste (filme)
- Benjamim (filme)
- A Menina que roubava livros
- O Mensageiro
- Leite Derramado (estou lendo ainda)
- O Jogo do Anjo (na fila)

Claro que tem alguns que são bem melhores que outros, mas todos são livros que fazem você imaginar e viajar por uns dias.

Já li alguns livros antes, a lista é boa também, com váaaaarios Best Sellers, mas nunca mais de dez livros no ano, então sugestões?

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Guerra Teen


Nunca duas séries de livros foram tão populares como as de Harry Portter e Twilight (Crepúsculo). O mundo da fantasia conseguiu prender a atenção das crianças, adolescente, e porque não até dos adultos. Bruxo, “trouxa”, vampiros e lobisomens viraram tema corrente em qualquer roda de escola. É bem verdade que comparar as duas coletâneas é quase impossível. E quem ousar ir por este caminho pode até arrumar uma briga séria. Os mais fanáticos pelas séries são fieis, e só de falar que uma é melhor que a outra é motivo de uma discussão daquelas. Mesmo os livros da escritora britânica J.K.Rowling já terem tido um fim, ao todo foram sete. Os filmes que se seguem são sucesso de bilheteria e até mesmo de crítica. No último mês chegou às telas de cinema Harry Porter e o Enigma do Príncipe, o sexto da série. E os fãs lotaram os cinemas loucos para ver na tela aquilo que imaginaram em suas mentes. O sétimo, e último livro, promete virar dois filmes levando novamente os fãs a loucura nas filas dos cinemas pelo país. Em 2005 a cidade de Forks apareceu no mapa mundial com o livro Twilight. Primeiro livro da saga de Stephenie Meyer, que logo virou Best Seller e encantou milhares. Com quatro livros escritos, o último da série (Breaking Dawn) saiu no final de 2008 nos Estados Unidos, e no início do ano no Brasil (Amanhecer), os fãs da série já não aguentam esperar pelos filmes. Em 2008 a sensação americana estreou nas telas do Tio Sam com arrecadação de mais de US$ 35 milhões, e percorreu o mundo somando o valor de mais de US$ 382 milhões nas bilheterias. O próximo filme, Lua Nova (New Moon), já é aguardado por milhares de adolescentes prontos para entrar no mundo dos vampiros. Fica mais do que provado de que o mundo de fantasia que Walt Disney criou nos anos 30 era apenas o início para o sucesso, que hoje continua sendo bem explorado, mas não como apenas desenhos. A imaginação e os efeitos especiais são hoje o melhor lugar para passar o tempo. A chave do sucesso para os novos leitores são: uma paixão impossível e um grande desafio.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ser jornalista...


Quem sou eu e por que escolhi o jornalismo como profissão? Não faz diferença qual pergunta responder. Até porque as duas são uma só. Sou um menino tímido que buscou nas palavras a aproximação com os demais. Que curioso resolveu buscar as explicações que não entendia e por ser determinado encontrou no jornalismo uma forma de se expressar e comentar aquilo que concordava ou não.

Afinal de contas ser jornalista é ir atrás daquilo que não te dizem facilmente, é ser insistente até descobrir a verdade e contar com precisão, virgula por virgula, tudo que ouviu e viu. O quê, Quem, Onde, Quando Por quê e Como, são peças pequenas perto de tudo que envolve a paixão pela profissão, pela informação, pela verdade.

Não escolhi o jornalismo por fama, muito menos pelo dinheiro. Quis, e sou, por acreditar que a minha “curiosidade” fará bem aos outros, conseguirei fazer algo interessante. Que ser chato não é um defeito, e sim uma virtude, que poucos vão compreender e gostar. Sou detalhista, determinado, persuasivo, obstinado, apaixonado notícia. Desistir nunca é uma opção.

Mesmo com Ministros achando que ter diploma é contra a Constituição, que qualquer um pode escrever uma matéria, que infringimos a liberdade de expressão. E o sigilo a fonte ser cada vez mais atacado. Jornalista é aquele que faz múltiplas funções. É um multimídia ambulante. Optar pelo jornalismo é desistir de buscar os filhos na escola. De no final de semana ir ao parque ou a um jogo de futebol. Trabalhar de madrugada e ir dormir quando todos estão levantando não é problema, é um estilo de vida.