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sexta-feira, 27 de março de 2009

sábado, 21 de março de 2009

A arte é um lixo? Ou o lixo que é arte?


Sempre quando estou andando pela rua, vejo artistas pintando e fazendo quadros saindo praticamente do “nada”. Há duas semanas atrás fui no MAM ver as exposição de Vik Muniz. Admito, com vergonha, que nunca tinha ouvido falar muito de Vik Muniz. Fiquei com vontade de ver a tal exposição ao ver espalhado pela cidade posters onde se via o retrato de um homem feito de bolas redondas de furos de papel, o que parecia ser aquelas bolinhas de papel que o furado tira das folhas. Achei algo incrível.

Infelizmente a exposição vai embora neste domingo, dia 22. E não podia deixar de falar das maravilhas que Vik faz com lixo, brinquedos, chocolate, barbante, jornal e tantas outras coisas. É algo estupendo e que realmente merece o respeito, não só dos brasileiros, mas de todo o mundo.

Sei que cada um vê a arte de um jeito diferente, ou pelo menos é o que se diz. Porém não acredito que exista alguém que veja os quadros e obras de Vik Muniz e não ache exuberante, maravilhosa e a cima de tudo, talentosa.

Abaixo o texto que está no site do MAM do Rio de Janeiro:

Olhe à sua volta: há um mundo de coisas para as quais você não dá a menor importância. Poeira? Você já considerou a poeira como algo possível de ter outro significado? E o lixo, pode ser algo além de ser, simplesmente, lixo? Pois bem, um artista brasileiro – seu nome é Vik Muniz – foi capaz de olhar essas coisas cotidianas e, com elas, recriar possibilidades de apresentar e perceber o mundo.

Em suas obras, materiais inusitados para a arte, como calda de chocolate, pasta de amendoim, caviar ou diamantes são utilizados para recriar grandes ícones da fotografia e da pintura. O resultado são quadros surpreendentes, que nos parecem a um só tempo familiares e estranhos. Lançando nova luz sobre o passado, as fotos de Muniz não deixam de provocar uma reflexão bem humorada e divertida sobre a nossa forma de ver e compreender as imagens.

Com mais de 120 trabalhos que abarcam do início de sua carreira, no fim dos anos 1980, até os dias de hoje, Vik – realizada por Aprazível Edições e Arte – é a maior exposição já dedicada ao artista. Depois de passar pelos Estados Unidos, Canadá e México, ela chega ao Brasil no momento em que Vik atinge o ápice de seu reconhecimento, tornando-se um dos artistas brasileiros mais consagrados no cenário internacional.

Para Vik Muniz, o artista faz a metade do trabalho; a outra parte é feita pelo espectador, que exerce um papel ativo. Agora é a sua vez. Entre nessa aventura, que é ver a exposição: ouse e reivente seu olhar.

Se você está lendo isso ainda no domingo, não perca tempo e vá. Você ira adorar.

domingo, 15 de março de 2009

Muito Frio


Continuando os comentários sobre filmes que pude ver essa semana, o segundo na lista é “Frozen River”, que aqui no Brasil está como Rio Congelado.

O filme foi indicado este ano ao Oscar com o melhor roteiro original, mas não ganhou. Mas o filme ganhou o prêmio do Grande Júri de melhor drama americano do Festival de Sundance, um dos mais importantes do cinema. O filme é sobre duas mulheres que se aliam para introduzir imigrantes ilegais a partir da fronteira canadense. Uma das mulheres tem dois filhos e foi abandonada pelo marido viciado em jogo. A outra é uma mulher indígena (acho eu de origem canadense), que perdeu o marido e o filho para a sogra.

A história se desenrola com as duas mulheres. O filme não chega a ser uma obra de arte maravilho, mas conseguiu manter um bom ritmo e uma boa história. É um bom filme, mas confesso que não pagaria 20, 18, 16, ou qualquer que seja o preço do cinema para ver o filme. Vi por outros meios e não me arrependo.

A matéria que peguei no Folha On Line sobre o filme:

O longa, dirigido e escrito por Courtney Hunt, se baseia em um curta-metragem da produtora filmado em 2004 sob o mesmo nome.

A Sony Pictures Classics comprou o filme por cerca de US$ 1 milhão, segundo a imprensa americana.

Quentin Tarantino, membro do júri da atual edição, disse que a fita é uma "maravilhosa descrição da pobreza na América".

E realmente o filme retrata exatamente o que muitos estrangeiros fazem. Arriscam a vida para chegar aos Estados Unidos para tentar ter a chance de uma vida melhor. Muitos conseguem passar a fronteira, mas ficam preso a alguém e trabalham por anos tentando pagar dívidas.

Recomendo a todos que possam estar lendo. No cinema, em casa, é um bom drama.

Amanhã tentarei escrever sobre “The Visitor”, outro filme que concorreu ao Oscar 2009.

sábado, 14 de março de 2009

E a Dúvida não acaba


Não é novidade que eu adoro filmes. Muito menos que vejo sempre os que são indicados a prêmios.

Não preciso ficar aqui falando de “Quem quer ser um milionário”, afinal mesmo tendo visto antes de estrear no Brasil e levado o Oscar, já sabia que era um filme extraordinário, a história te prende de um jeito incrível. E você não consegue parar de ver. O jeito com que o menino explica como sabe das respostas e outra coisa absolutamente fantástica.

Resolvi então falar dos filmes, afinal cada um tem seu ponto de vista e como cinema também é uma arte vale a pena dar um apoio. São tantos que fica até difícil começar a falar. “O Curioso Caso de Benjamin Button”, “A Troca”, “Milk”, todos filmes maravilhosos que vi e que num futuro merecem um post. Porém esta semana vi três filmes que de certa forma também participaram do Oscar. É verdade que não ganharam nenhum prêmio importante, mas foram indicados e se ganhassem, não teria sido feito nenhuma injustiça. Vou falar nesses próximos dias sobre cada um deles.

O primeiro será pela ordem que vi nesta semana, até mesmo por ter chovido horrores no Rio de Janeiro na sexta-feira, foi Dúvida (Doubt). O filme teve indicações para ator e atrizes, além do roteiro adaptado. Não levou nenhum, mas poderia. O filme é uma adaptação da peça que rendeu o prêmio Pulitzer ao dramaturgo John Patrick Shanley.

O elenco é pequeno e conseguiu algo praticamente inédito, todos os atores foram indicados ao Oscar 2009. Meryl Streep(melhor atri), Philip Seymour Hoffman(ator coadjuvante), Amy Adams(atriz coadjuvante) e Viola Davis(também como atriz coadjuvante, com um papel que não dura nem 20 minutos no filme).

A sinopse do filme diz: O ano é 1964 e o cenário é a escola St. Nicholas, no Bronx. O vibrante e carismático padre Flynn (Philip Seymour Hoffman), vem tentando acabar com os rígidos costumes da escola, que há muito são guardados e seguidos ferozmente pela irmã Aloysius Beauvier (Meryl Streep), a diretora com mãos de aço que acredita no poder do medo e da disciplina. Os ventos das mudanças políticas sopram pela comunidade e, de fato, a escola acaba de aceitar seu primeiro aluno negro, Donald Miller. Mas quando a irmã James (Amy Adams), uma freira inocente e esperançosa conta à irmã Aloysius sobre sua suspeita, induzida pela culpa, de que o padre Flynn está dando atenção exagerada a Donald, a irmã Aloysius se vê motivada a empreender uma cruzada para descobrir a verdade e banir o padre da escola. Agora, sem nenhuma prova ou evidência, exceto sua certeza moral, a irmã Aloysius trava uma batalha de determinação com o padre Flynn, uma batalha que ameaça dividir a Igreja e a escola com consequências devastadoras.

Não vou contar como termina o filme, só que o enredo te prende e você fica até o último minuto querendo saber, o tempo passa e você nem sente que o filme tem 104 minutos, até por ser um filme de tempo normal. Vale a pena, recomendo para quem estiver lendo.

Amanhã prometo que vou arrumar um tempo para falar do outro filme que vi, “Frozen River”, que entrou em cartaz na última semana e está nos cinemas como “Rio Congelado”.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Primeiro passo para 'O Globo'

Sexta-feira 13, e uma chuva dos infernos.

Preso em casa, com um computador e uma janela com vista para uma rua alagada.
Carros passando na primeira marcha, deixando o trânsito impossível.
O que se faz?
Pega a máquina fotográfica e tire fotos, made para o Eu-Repórter do O Globo e pronto.
Primeira de muitas participações no jornal que você ainda vai trabalhar.

Dá uma olhada:
Ou veja no site clicando aqui

sexta-feira, 6 de março de 2009

E são elas que tem dois neurônios?

O presidente do Fluminense Futebol Club é uma anta mesmo.
Na verdade deve ser coisa de presidente de futebol.
Só falam merda, p q p. Parece que tem que falar algo, mesmo que seja uma merda.

Roberto Horcades disse isso uma vez:


O que falou depois que era uma brincadeira. Uma bem que idiota.

E na apresentação do FRED, parece que ele que tinha dois neurônios.

Primeiro trocou o nome do jogador duas vezes. Depois inventou que ele tinha sido campeão mundial em 2006. Só se jogou pela Italia. E depois esqueceu que Branco, campeão mundial em 94 com o Brasil, havia jogado no time, sendo então o último campeão mundial a jogar no clube.

Resumindo, é uma anta!!!!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Que país é esse?


Vi essa notícia no Globo.com e não consegui entender como a Igreja Católica pode ser tão ignorante.

Primeiro: Como uma menina de 9 anos que foi violentada por seu padrasto pode dar a luz a um filho?

Segundo: Como uma menina de 9 anos pode ser mãe? Imagine os problemas que ela ira enfrentar e os problemas que já enfrenta.

É revoltante que a Igreja ache que isso ainda foi um ato de Deus, que ela está grávida pronta para ser mãe e o pai da criança, um monstro.

Por essas atitudes e por outras que a Igreja Católica perde espaço dentro de muitas casas. Fica desacreditada e vista como mais uma força abusiva que sempre pensa em si.

É tudo tão revoltante que fica até difícil encontrar outras palavras que não sejam de ignorância e de revolta. A Igreja deveria pensar em ajudar a família para que não fique com problemas emocionais ao invés de tentar que uma criança de 9 anos assuma a responsabilidade por uma outra criança, fruto de uma monstruosidade.