A tarde/noite de segunda-feira foi digna de uma batalha para grande parte dos cariocas. Qualquer que seja a zona em que mora, ou o transporte que utiliza. Andar, trafegar melhor dizendo, pelas ruas do Rio de Janeiro ou pelo transporte foi um exercício tremendo da paciência de cada um.
Estou me incluindo nessa, posto que para sair do trabalho foi algo tremendamente difícil e algo extremamente chato, vista que passei boa parte sentado tentando entender o que se passava fora daquele ônibus.
Primeiramente vi a rua Jardim Botânico, em frente ao Jockey, totalmente alagada, onde o trânsito ficou horrível porque os carro faziam fila para passar por uma única pista, já que a outra estava com o nível d’água altíssimo, perigando invadir os carros que se arriscasse. Como o ônibus é mais alto passou e foi embora, parecendo que o pior tinha passado.
Ledo engano. Ao chegar no Humaíta o ônibus não parou, e sim estacionou. Eram 18:33 quando o ônibus da linha 178 entrou pela ladeira da rua Humaíta. Depois de 20 minutos, se o dia fosse normal estaria perto da praia de Botafogo. No dia de hoje não andou nem um quilômetro. Estava em frente a lanchonete Fornalha. Dois quarteirões depois do inicio da rua.
Muitos já haviam decidido descer do ônibus antes, quando ele ficou um bom tempo parado em frente ao posto de gasolina. Como não portava um guarda-chuva esperei , pois se descesse do ônibus para voltar, só pagando.
Fui andando para casa, moro no Flamengo, e vi muitas pessoas fazendo o mesmo. Cheguei em casa antes do ônibus que havia pego ao sair do trabalho. E pior, parei ainda para comer algo e para ver minha namorada. Quando chego perto do fim, ou início, da praia de botafogo vejo o ônibus 42242, da linha 178 no sinal da Senador Vergueiro.
Essa imagem ficou como algo inacreditável para mim. Nunca pensei que andando chegaria em casa mais rápido que um automóvel, movido a motor lógico. O dia de hoje não foi apenas um dia para cariocas exercerem a paciência, mas também um dia para nossos governantes verem que o meio de transporte pifa quando uma chuva mais forte cai na nossa cidade. O metro, que seria um escape, superlotado como sempre.
É preciso mudar e melhorar!
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