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quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Com o passar das décadas a população urbana do Estado do Rio de Janeiro cresceu, e com isso precisou se expandir para novas áreas. A cada ano novas favelas surgem no espaço onde antes estava uma floresta, e hoje já aparecem casas construídas irregularmente. Como exemplo deste crescimento, a cidade do Rio de Janeiro no último censo, em 2000, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a cidade carioca teve a criação de 119 favelas desde o ano de 1991, até 2000, ano do censo. São cerca de 513 favelas no Município e 811 em todo o Estado, deixando o Rio no segundo lugar no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo, que só na capital tem cerca de 612 favelas .

Para que o IBGE considere um aglomerado subnormal – favela – a comunidade precisa de alguns requisitos, como ter no mínimo 51 casas. Além da maioria delas não poder possuir título de propriedade, ou uma documentação obtida após 1980. É ainda necessário que tenha um das características: urbanização fora dos padrões (vias de circulação estreitas e de alinhamento irregular, além de construções não regularizadas por órgãos públicos); e precariedade de serviços públicos (a maioria das casas não conta com redes oficiais de esgoto e de abastecimento de água e não é atendida por iluminação domiciliar). É um crescimento alarmante, não apenas pelas condições de moradias nessas áreas, mas também porque avança em direção a áreas protegidas.

A origem das favelas cariocas começou em 1887 quando os soldados que voltaram da guerra de Canudos receberam permissão para instalarem-se temporariamente nestes locais, os primeiros lugares ocupados foram os morros de Santo Antônio e da Providência. O nome de favela veio como referência a uma vegetação abundante no sertão nordestino. A partir daí o crescimento das favelas foi instantâneo, ainda mais por não ter uma boa política do Estado para resolver os problemas de moradia da parte menos favorecida da população urbana. As áreas ainda tiveram um crescimento com a emigração dos habitantes da zona rural para a cidade, por ficarem perto da área de trabalho e por estar livre.

Será que o PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, é a solução ? Talvez passe de mais um programa de assistencialismo, mas é semper assim, tudo por 1 real né....

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