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sábado, 21 de março de 2009

A arte é um lixo? Ou o lixo que é arte?


Sempre quando estou andando pela rua, vejo artistas pintando e fazendo quadros saindo praticamente do “nada”. Há duas semanas atrás fui no MAM ver as exposição de Vik Muniz. Admito, com vergonha, que nunca tinha ouvido falar muito de Vik Muniz. Fiquei com vontade de ver a tal exposição ao ver espalhado pela cidade posters onde se via o retrato de um homem feito de bolas redondas de furos de papel, o que parecia ser aquelas bolinhas de papel que o furado tira das folhas. Achei algo incrível.

Infelizmente a exposição vai embora neste domingo, dia 22. E não podia deixar de falar das maravilhas que Vik faz com lixo, brinquedos, chocolate, barbante, jornal e tantas outras coisas. É algo estupendo e que realmente merece o respeito, não só dos brasileiros, mas de todo o mundo.

Sei que cada um vê a arte de um jeito diferente, ou pelo menos é o que se diz. Porém não acredito que exista alguém que veja os quadros e obras de Vik Muniz e não ache exuberante, maravilhosa e a cima de tudo, talentosa.

Abaixo o texto que está no site do MAM do Rio de Janeiro:

Olhe à sua volta: há um mundo de coisas para as quais você não dá a menor importância. Poeira? Você já considerou a poeira como algo possível de ter outro significado? E o lixo, pode ser algo além de ser, simplesmente, lixo? Pois bem, um artista brasileiro – seu nome é Vik Muniz – foi capaz de olhar essas coisas cotidianas e, com elas, recriar possibilidades de apresentar e perceber o mundo.

Em suas obras, materiais inusitados para a arte, como calda de chocolate, pasta de amendoim, caviar ou diamantes são utilizados para recriar grandes ícones da fotografia e da pintura. O resultado são quadros surpreendentes, que nos parecem a um só tempo familiares e estranhos. Lançando nova luz sobre o passado, as fotos de Muniz não deixam de provocar uma reflexão bem humorada e divertida sobre a nossa forma de ver e compreender as imagens.

Com mais de 120 trabalhos que abarcam do início de sua carreira, no fim dos anos 1980, até os dias de hoje, Vik – realizada por Aprazível Edições e Arte – é a maior exposição já dedicada ao artista. Depois de passar pelos Estados Unidos, Canadá e México, ela chega ao Brasil no momento em que Vik atinge o ápice de seu reconhecimento, tornando-se um dos artistas brasileiros mais consagrados no cenário internacional.

Para Vik Muniz, o artista faz a metade do trabalho; a outra parte é feita pelo espectador, que exerce um papel ativo. Agora é a sua vez. Entre nessa aventura, que é ver a exposição: ouse e reivente seu olhar.

Se você está lendo isso ainda no domingo, não perca tempo e vá. Você ira adorar.

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