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sábado, 14 de março de 2009

E a Dúvida não acaba


Não é novidade que eu adoro filmes. Muito menos que vejo sempre os que são indicados a prêmios.

Não preciso ficar aqui falando de “Quem quer ser um milionário”, afinal mesmo tendo visto antes de estrear no Brasil e levado o Oscar, já sabia que era um filme extraordinário, a história te prende de um jeito incrível. E você não consegue parar de ver. O jeito com que o menino explica como sabe das respostas e outra coisa absolutamente fantástica.

Resolvi então falar dos filmes, afinal cada um tem seu ponto de vista e como cinema também é uma arte vale a pena dar um apoio. São tantos que fica até difícil começar a falar. “O Curioso Caso de Benjamin Button”, “A Troca”, “Milk”, todos filmes maravilhosos que vi e que num futuro merecem um post. Porém esta semana vi três filmes que de certa forma também participaram do Oscar. É verdade que não ganharam nenhum prêmio importante, mas foram indicados e se ganhassem, não teria sido feito nenhuma injustiça. Vou falar nesses próximos dias sobre cada um deles.

O primeiro será pela ordem que vi nesta semana, até mesmo por ter chovido horrores no Rio de Janeiro na sexta-feira, foi Dúvida (Doubt). O filme teve indicações para ator e atrizes, além do roteiro adaptado. Não levou nenhum, mas poderia. O filme é uma adaptação da peça que rendeu o prêmio Pulitzer ao dramaturgo John Patrick Shanley.

O elenco é pequeno e conseguiu algo praticamente inédito, todos os atores foram indicados ao Oscar 2009. Meryl Streep(melhor atri), Philip Seymour Hoffman(ator coadjuvante), Amy Adams(atriz coadjuvante) e Viola Davis(também como atriz coadjuvante, com um papel que não dura nem 20 minutos no filme).

A sinopse do filme diz: O ano é 1964 e o cenário é a escola St. Nicholas, no Bronx. O vibrante e carismático padre Flynn (Philip Seymour Hoffman), vem tentando acabar com os rígidos costumes da escola, que há muito são guardados e seguidos ferozmente pela irmã Aloysius Beauvier (Meryl Streep), a diretora com mãos de aço que acredita no poder do medo e da disciplina. Os ventos das mudanças políticas sopram pela comunidade e, de fato, a escola acaba de aceitar seu primeiro aluno negro, Donald Miller. Mas quando a irmã James (Amy Adams), uma freira inocente e esperançosa conta à irmã Aloysius sobre sua suspeita, induzida pela culpa, de que o padre Flynn está dando atenção exagerada a Donald, a irmã Aloysius se vê motivada a empreender uma cruzada para descobrir a verdade e banir o padre da escola. Agora, sem nenhuma prova ou evidência, exceto sua certeza moral, a irmã Aloysius trava uma batalha de determinação com o padre Flynn, uma batalha que ameaça dividir a Igreja e a escola com consequências devastadoras.

Não vou contar como termina o filme, só que o enredo te prende e você fica até o último minuto querendo saber, o tempo passa e você nem sente que o filme tem 104 minutos, até por ser um filme de tempo normal. Vale a pena, recomendo para quem estiver lendo.

Amanhã prometo que vou arrumar um tempo para falar do outro filme que vi, “Frozen River”, que entrou em cartaz na última semana e está nos cinemas como “Rio Congelado”.

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