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segunda-feira, 28 de maio de 2007

Publicado

A Página que saiu a minha matéria no Jornal Laboratório da FACHA

Se alguém quiser ler o Jornal todo é só clicar aqui
E clicar no Jornal Laboratório

sábado, 26 de maio de 2007

Salvem o TAZ

A produtora Warner Brothers convocou Pernalonga, Patolino e os outros personagens de seus desenhos animados para salvar o diabo-da-Tasmânia, marsupial australiano cuja população caiu pela metade por causa da expansão de um tumor cancerígeno mortal.

A agência australiana "AAP" informou neste sábado que a Warner lançará na Austrália 31 DVDs, com 11 novos títulos. Parte do lucro obtido com as vendas será destinada à campanha na ilha de Tasmânia para garantir o futuro do que seu maior símbolo.

A fonte acrescentou que os fundos obtidos pela campanha Looney Tunes to the Rescue serão administrados pela Universidade da Tasmânia, após um acordo entre a Warner e as autoridades turísticas da ilha.

A missão de resgate, é claro, inclui Taz, o diabo-da-Tasmânia que faz parte da série de desenhos.

Os DVDs, serão postos à venda em 4 de julho em toda a Austrália. Eles contêm informações sobre o tumor facial que desde o fim da década de 1990 afeta a espécie "Sarcophilus laniarius", o maior marsupial carnívoro do mundo.

A alarmante redução da população pode levar o animal a entrar para a lista de espécies em vias de extinção.

Fonte G1

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Depois da onda, a maré?

Fiz um texto pro jornal da Faculdade "Jornal Laboratório".
Não saiu tudo pois o espaço era de uma página só.
Mas saiu, depois coloco aqui a página.
O texto é esse:


Vamos fazer uma pesquisa rápida. Quem já teve blog? Pelo menos 8 entre 10 tiveram, qualquer derivado também conta. Afinal é a liberdade de expressão que mais conta nesse meio de postagem.

Essa onda, moda, ou qualquer nome que queiram chamar, começou ainda no século passado. Mais exatamente em 1997 com Jorn Barger, autor de um dos primeiros FAQ (Frequently Asked Questions), foi o editor do blog original ‘robotwisdom’ e criou o termo “weblog”, definido como uma pagina da Web. Em pouco tempo a definição mudou, até chegar ao termo ‘blog’ definido pela pioneira no uso de blogs, Rebecca Blood.

No início, em 1999, poucos conheciam o que era o blog, mais ou menos 50 blogs foram registrados no primeiro ano. Para chegar à casa de milhão não demorou muito, em menos de um ano a estimativa era de que existiam milhares, e em três anos o numero chegava em milhões. Hoje em dia existem cerca de 50 milhões de blogs, de acordo com o estudo State of Blogosphere.

Atualmente blog não é assunto só para “amadores”, existem colunistas, de grandes jornais que possuem sua pagina na web. Entrando nos sites dos jornais O Globo, Folha de S.P, Lance e outros, é fácil encontrar seus colunistas com blogs próprios. O blog possibilita aos seus escritores um retorno através dos comentários de seus leitores.

Um dos primeiros a começar com essa “mídia alternativa” foi o jornalista Cid Benjamim com o seu blog. Seu primeiro post no dia 18 de novembro de 2005 falava - ainda com dúvida- sobre a freqüência de seus posts e do sucesso que mais tarde viria. O primeiro post do seu blog: “Este blog trará notícias, comentários e artigos sobre política nacional, mas não só sobre isso. Por enquanto ele será atualizado sempre às terças e sextas-feiras e, ocasionalmente, em outros dias. Num futuro próximo, quando eu já estiver familiarizado com o trabalho, o blog saorá da fase experimental e terá atualização diária.”

Os blogs hoje também estão entrando nas salas de aula. Alguns exemplos disso são dos professores da FACHA. Paulo Cezar, ou PC, mostra em seu blog aos alunos matérias e notícias que saem na Internet que interessam diretamente nas suas matérias. Curiosamente o primeiro blog do professor PC também começou com esse intuito, porém com o sucesso de acessos de pessoas que não eram alunos, veio à criação de um só voltado para eles e outro para todos os visitantes “estranhos”.

O professor de fotografia da FACHA, Marcio Riscado possui atualmente um blog sobre o que ele mais gosta, fotografias. Às vezes não tendo espaço para mostrá-las em sala de aula, nos jornais, ou por qualquer outro motivo, o blog é uma ótima opção. Tão ótima que o professor Tião Martins possui também dois blogs. O primeiro sobre a sua área de trabalho, a publicidade e propaganda, o segundo sobre um hobbie, talento, paixão, a poesia. Sendo impulsionado pelo sucesso do seu blog pessoal, o de poesia, Tião também resolveu levar o blog para a sala de aula, criando o blog de criatividade Sobre o blog ele falou a respeito. Para ele “daqui há uns 50 anos nos poderemos ver o período de hoje como um momento histórico, uma revolução do meio de comunicação”. Ainda a respeito do blog ele comenta que“é uma motivação para suas aulas, onde o aluno tímido tem a coragem através do blog de sugerir temas, comentar os comerciais e outras coisas”.

E os professores muitas vezes influenciam os alunos a procurarem sua liberdade de expressão. Alunos hoje fazem do blog sua prática jornalística, ou quem sabe um treino para a hora H.

Não são só alunos avulsos que criam seus blogs, Hoje o blog já é um meio de avaliação e pesquisa na faculdade. Exemplos disso são turmas de alguns professores da FACHA. O blog da turma de técnicas de comunicação é dedicado ao livro “On The Road”, que nesse ano faz 50 anos de publicado e o mesmo tempo que revolucionou uma geração, a geração beats. A turma de Documentação Gráfica possui logo três blogs divididos pelos alunos. O “Mídia Alternativa”, que trata do tema que dá nome ao blog, seus principais momentos e sua importância para a sociedade. O outro blog da turma mostra um pouco da história da Imprensa, desde Guttemberg a Bill Gates. E deixa a pergunta no ar “Qual o futuro do jornal?” E por último um blog dedicado exclusivamente ao escritor Gabriel Garcia Márquez, “Gabo” para os íntimos. O blog não serve só para posts sem compromisso, quem prova isso é a turma de Trabalho de Conclusão de Curso, TCC do Méier, o blog tem posts diários sobre noticias da extinta Tv Manchete. Todos esses blogs são feitos por alunos da FACHA.

Fora da sala de aula, e dos jornais o blog ainda consegue seu espaço na publicidade. Atualmente a “Nextel” tem vinculado a propaganda do “Blog do Pimentel”. Neste blog você pode tirar dúvidas, sugerir e claro reclamar. O blog é voltado para o produto, “Nextel”. Onde com grande criatividade o “Pimentel” cria ligações entre o dia a dia e a Nextel. Muito bem pensado, já que a idéia é sempre inovar. Fazendo grande sucesso na Internet, vale a pena conferir.

O blog é uma ferramenta hoje em dia muito útil para vários tipos de usuários e de diversas maneiras. Depois de uma onda, onde só cresceu o número, hoje os blogs continuam crescendo, aumentando seus adeptos. Possuindo hoje até um prêmio para eles, a Deutsche Welle premia a cada ano os melhores weblogs internacionais em onze categorias no evento The Bobs - Best of Blogs.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Ser gordo é uma merda

Calma! Calma!
Não estou discriminando ninguém e nem pretendo
Estou apenas reproduzindo aquele papo popular.
Ou até mesmo uma citação do Jô, que se zoa mesmo.

Mas falando sério.

Uma pessoa com o peso maior que o habitual teve um incidente terrível enquanto tentava pegar o ônibus.
Ficou presa na roleta.
Pior, os dois infelizes - motorista e cobrador - a humilharam.
Pelo menos é o que reporta o portal G1

A vítima, que pesa 145 quilos, também teria sido humilhada pelo motorista e por um fiscal de ônibus, que ficaram fazendo brincadeiras enquanto ela estava presa. A roleta do ônibus teve que ser desmontada para que ela conseguisse sair do ônibus.

“Fiquei mais de 40 minutos presa na roleta. Eu chamei o Corpo de Bombeiros para me ajudar, mas eles não quiseram esperar. Ficaram tentando me tirar a força. Eles falavam que o ônibus estava atrasado e que não podiam esperar os bombeiros. Depois, desmontaram a roleta e ficaram fazendo piadinhas. Obesidade não é brincadeira. É uma doença. Ninguém quer ser obeso”, contou.

Fernanda contou que os bombeiros chegaram assim que funcionários da viação desmontaram a catraca. Ao verem o estado dela, eles a levaram para o Hospital Souza Aguiar, Centro do Rio. Ela, que sofre de diabetes e hipertensão, teve que ser medicada no local.

No entanto, Fernanda falou que a pior agressão não foi física, e sim a moral. “Estou com vergonha de voltar a pegar ônibus. Hoje (segunda) fui trabalhar de trem. Fica bem mais longe do meu trabalho, mas me sinto mais segura. Não quero pegar ônibus porque tenho medo de ser ridicularizada pelos fiscais da empresa. Eles deveriam ter mais respeito com os passageiros”, disse.

A viação Zona Oeste afirmou na manhã desta segunda-feira (21) que desconhece o fato ocorrido. Segundo o fiscal interno da empresa, Fernando Soares, tanto Fernanda quanto a polícia ainda não entraram em contato com a viação.


FONTE G1

A empresa que parece estar fugindo das responsabilidades né.
Mesmo que não tenha "culpa". pelo amor dos meus filinhos, como diz um locutor.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Justiça com as próprias mãos?

Ainda sobre o caso do assaltante que morreu espancado.
Saiu mais uma nota no Portal G1.

Ele foi espancado após roubar R$60 do ônibus.
Os passaeiros desconfiaram que ele nao estava armado e sentaram o pal.
O jovem de 24 anos parecia drogado e durante a surra teve convulções.

O motorista parou o veículo no posto da Polícia Militar no Jardim Progresso. Túlio Silva chegou a ser levado pelos policiais ao Hospital do Grajaú, também na Zona Sul, mas morreu dez minutos após dar entrada no local.

Justiça com as próprias mãos

O secretário-geral do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do Governo do Estado de São Paulo (Condepe), Ariel de Castro Alves, disse que a entidade irá cobrar a apuração do fato e a eventual punição dos culpados.

“A gente repudia todo tipo de violência. Toda a forma de justiça com as próprias mãos é inaceitável. Isto mostra a falta de credibilidade da polícia e da justiça no país”, disse. Ele lembrou que o homicídio é um crime mais grave, de acordo com o Código Penal, do que o roubo. “Não é desta forma que iremos resolver o problema da violência no Brasil.”



Vai entender né


Fonte G1

Nunca reaja a um assalto

Você já deve ter ouvido isso da sua mãe, pai ou qualquer familiar mais velho, certo?
Pois bem, parece que integrantes de um onibus nunca ouviram isso.

Um homem foi espancado até a morte após tentar assaltar um ônibus na Zona Sul de São Paulo. Ele teve convulsões e foi socorrido pela polícia, mas morreu no hospital.

Túlio Márcio Nascimento da Silva, de 24 anos, entrou no ônibus na Avenida Senador Teotônio Vilella, sacou uma arma e anunciou o assalto. Ameaçou o cobrador e exigiu que ele entregasse o dinheiro. Os passageiros reagiram, dominaram o ladrão e o espancaram a socos, pontapés, pauladas e pedradas. O motorista parou o ônibus e chamou a polícia. Quando os policiais chegaram, o assaltante começou a ter convulsões e foi levado para o Hospital Estadual Grajaú, onde morreu.

O caso está registrado no 101º Distrito Policial do Jardim Embuia.


Fica a curiosidade, os passageiros devem ser presos?

Era só o que faltava, na minha modesta opinão. Porém todos podem ter idéias diferentes.

Fonte G1

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Operação Pente Fino

Uma diretora preocupada com a segunraça dos alunos exigiu uma revista aos alunos.
Normal, certo?Pois bem, acabou não sendo só um revista e agora a tal diretora esta sendo acusada por pais e alunos de obrigar estudantes da sétima série a serem revistados usando apenas roupas íntimas na sala de aula, na tarde desta quinta-feira (17).
A diretora da escola municipal em Manaus ordenou a revista após o sumiço de um aparelho eletrônico.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, a revista de alunos nas escolas não é permitida, por não ser um procedimento pedagógico. Se a denúncia for confirmada, um processo de sindicância será aberto contra a diretora, que disse que não irá se pronunciar sobre o assunto.

Fonte G1

terça-feira, 15 de maio de 2007

Saudades do antigo JB!

Tudo bem que eu não vivi a época de ouro do Jornal do Brasil.
Porém é o que mais ouço do meus professores na faculdade, que o JB foi um dos maiores jornais do país.
Com grandes repórteres e grandes colunistas.
Hoje o JB está na mão de um empresário que desabou com sua qualidade.
Opinião de muitos academicos, professores, também.
Hoje o JB vacilou feio, com a seguinte reportagem:
Esse alerta saiu no Comunique-se

Matéria do JB confunde atores com traficantes

Tiago Cordeiro

No filme “A Rede”, com Sandra Bullock, a personagem Angela Bennett passa a ser identificada como uma criminosa perigosa graças a uma conspiração de hackers. A vida real fez o mesmo com o ator Luciano Vidigal, mas com um enredo menos criativo. Ele e outros atores do filme “Cidade dos Homens” apareceram na primeira página do Jornal do Brasil desta terça-feira como traficantes. A foto usada foi tirada durante as filmagens que contam a história de dois amigos em uma comunidade carioca dominada pelo tráfico.

“Estamos tranqüilos porque todo mundo aqui nos conhece e sabe que somos artistas. Nossa preocupação é outra história”, declarou o ator Guti Fraga, fundador e diretor geral da ONG Grupo Nós do Morro, que declarou estar preocupado com uma retratação do veículo. “Nós estamos preocupados que essa retratação saia no mesmo lugar que a foto”, opinou.

A reportagem tentou conversar com alguém do JB no fim da tarde. Naquele momento a informação era de que os diretores discutiam como seria a retratação e apuravam como a foto chegou ao jornal. A redação tentou insistentemente falar com a diretora Ana Carvalho ou com um dos profissionais responsáveis pela matéria, mas ninguém foi encontrado. Diversos profissionais procurados explicaram que não poderiam se pronunciar pelo assunto, mas que o JB daria uma resposta na edição desta quarta-feira.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Medo de tudo

Quando o Papa estava presente tudo quanto é canal falava dele.
A Globo parou a F1 para passar uma missa.
Até pensei que estava no canal universal.
O que uma visita não faz hein.
Até os crimes sumiram.

Tudo mundo ficou com medo do Papa, até o ladrão dessa notícia do Porta G1

"Padre roga praga e ladrão devolve coroas de santa"

Etâ fé porreta hein!!!

terça-feira, 8 de maio de 2007

O primeiro "santo" brasileiro

Não vou entrar no mérito de fé, o que existe, o que não existe.
A Revista Época traz em sua capa uma matéria sobre o Frei Galvão.leia toda a matéria aqui

Sobre o feriado do dia 11, ainda gera polêmica, mas saiu hoje no site do Senado:

TEXTO FINAL APROVADO PELA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 55, DE 2007

Institui o "Dia de Santo Antônio de Sant'Anna Galvão", a ser comemorado no dia 11 de maio.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º É instituído o "Dia de Santo Antônio de Sant'Anna Galvão", a ser comemorado, anualmente, no dia 11 de maio.

Parágrafo único. No ano de 2007, o dia 11 de maio será feriado nacional.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

E agora? Votar em quem?

Famoso por ser uma pessoa folcórica ficou conhecido com a frase" Meu nome é Enéas, 56".

O deputado Enéas Ferreira Carneiro nasceu em novembro de 1938, em Rio Branco, no Acre. Fundador do Partido de Reedificação da Ordem Nacional (Prona), ele foi eleito deputado federal em 2002 com o maior número de votos da história: 1,5 milhão. Ele conseguiu a reeleição em 2006 e deveria ficar no cargo até 2010.

Enéas se formou em medicina em 1965 pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e tinha mestrado em cardiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 1989, ele concorreu pela primeira vez à presidência da República e conseguiu apenas 360.574 votos.

O político voltou a concorrer ao cargo em 1994 e 1998, quando obteve 4.671.457 e 1.447.090 votos, respectivamente. Na época, defendeu o rompimento do Brasil com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e criticou a globalização e as privatizações.

Sofrendo de leucemia desde o ano de 2006 Enéas perdeu sua marca registrada, sua barba.
Na tarde de ontem ele faleceu devido a leucemia.

domingo, 6 de maio de 2007

Alegria de ser Rubro-Negro

Podem chorar, reclamar, falar qualquer coisa botafoguense, mas o título não veio com ajuda.
Erros acontecem. Aconteceram contra o Flamengo e claro contra o Botafogo também
Agora ficar chorando que foi roubado e tal, pelo amor de Deus né.
Botafogo tem um time tão bom que não merece que seja atribuído ao juíz um título perdido.

Flamengo é Flamengo, time de raça quando precisa. Mesmo que depois do vexame de quarta ele supera e da a volta por cima.
Haja emoção, um jogão que deve ser comentado pelo jogo no campo, qualquer outra coisa é besteira.
Outro motivo do time jogar com vontade é a maior torcida do Brasil
Música que embalou o time: Jorge Aragão - Moleque atrevido
Respeite a camisa que a gente suou
Respeite quem pode chegar onde a gente chegou
E quando pisar no terreiro
Procure primeiro saber quem eu sou
Respeite quem pode chegar onde a gente chegou
Agora quero ver a Libertadores, Rumo aos 4x0

Hipocorísticos e suarabáctis

Um ótimo texto da Revista Piauí
vale a pena ler esse e os outros.
O gosto pelo hipocorístico, como se sabe, é acentuado entre os brasileiros, que põem diminutivos não só em nomes próprios mas em quase tudo. Até em numerais cardinais. Pode-se dizer hoje zerinho, ou, no século passado, unzinho e doisinho, como anotou Sílvio Romero nos Estudos sobre a poesia popular do Brasil. Ele acrescenta a afirmação de José de Alencar, segundo quem, no Ceará de seu tempo, isso se fazia até com particípios presentes, quando as mães diziam após ninarem os filhos: “Está dormindinho!”. Mário de Andrade, paladino da fala popular, escreveu no poema sobre a história de Pedro (no 19, sem título, na Lira Paulistana) que este “foi subindinho”.

Sílvio Romero chama a atenção ainda para os termos de carinho, em que os brasileiros incorrem no mesmo vezo: meu santinho, meu benzinho, meu amorzinho. Neste setor, o exagero é menos de espantar. Mas que dizer de diminuir outros tempos de verbo, bem como pronomes ou advérbios? E vai registrando “tuzinho, elezinho, assimzinho, mesminho, chorandinho, estàzinho, erazinho”. Romero atribui tal uso à influência africana, já que o estatuto do escravo o reduzia à servilidade ante o senhor, para quem criou os tratamentos familiares de sinhá e iaiá, sinhazinha e iaiazinha, sinhô e ioiô, sinhozinho e ioiozinho.

Ao escrever sobre pidgins e línguas crioulas do continente em “A linguagem na América”, Richard M. Morse examinou o cacoete em vários povos, concluindo que pode incidir numa solicitação de benevolência, certamente endereçada pelo mais fraco ao mais poderoso. E lembra o exemplo mexicano do advérbio ahora, enfatizado em ahorita, e até mesmo em ahoritita, que, longe de prometer rapidez, apenas visa a apaziguar o interlocutor. Nós mesmos temos o adjetivo pequeno, que já indica tamanho reduzido. Não contentes, ainda o minimizamos nas formas pequenino ou pequeninho e até pequenininho. Em geral achamos pitoresco esse tipo de prática, sem nos determos em suas implicações psicossociais.

Um uso lingüístico paralelo é o que concerne aos hipocorísticos, expressão verbal de afetividade, tornando os apelidos de enorme freqüência entre os brasileiros. Costumo indagar a que onomásticos correspondem os mais inauditos. Vivi um lance frustrante, na mesma cidadezinha colonial, Parati, em que Sílvio Romero foi juiz por algum tempo e onde, a seu ver, o recurso aos diminutivos atinge o paroxismo. Tendo sido apresentada a um pescador chamado Digau, apelido para mim desconhecido, perguntei-lhe se seu nome não seria Edgar.

O que parecia óbvio, sobretudo na pronúncia brasileira (não Édgar, mas Edigár), pois desmanchamos os encontros consonantais mediante a intromissão de uma vogal, operando o que os gramáticos designam pelo termo sânscrito de suarabácti. Tais colisões, não sei por quê, são insuportáveis a nossos ouvidos, ao contrário dos portugueses, que omitem todas as vogais. Mesmo sem maior fundamento, é opinião corrente tratar-se aqui igualmente de ecos africanos, já que cidadãos de Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau etc. também tendem a uma dicção mais relaxada e menos contraída do que a lusitana. Assim, dizemos peneu em vez de pneu, adevogado em vez de advogado, Dejanira em vez de Djanira, adimirar em vez de admirar. Para mim, Digau só podia ser corruptela de Edgar.

A resposta que ele me deu foi negativa. Retruquei: “E como é seu nome, então, já que não é Edgar?”, ouvindo de volta que era Benedito. Não houve jeito de conseguir passar do nome ao apelido. Insisti: “Mas por que o chamam Digau?” Resposta: “Por causa de um tio meu, que se chamava Digau. Todo mundo me chamava pelo apelido dele, o Digau, o sobrinho do Digau”. Achando que tinha chegado aonde queria, e pensando que agora o pegava, insisti, vitoriosa: “Ah-ha! Com que então o nome de seu tio era Edgar!”. Ao que meu interlocutor, bem depressa: “Não senhora. Era Benedito também”. De volta à estaca zero: ganhou a inventividade da língua.

Por que gostamos de algumas palavras e implicamos com outras? A que memórias afetivas, a que associações insuspeitadas se deve tamanha arbitrariedade?

Para Freud, arbitrário é que não é. Todo capricho, ojeriza ou deformação que diga respeito a palavras, sustenta o líder da bancada vienense, tem raiz no inconsciente e seus mecanismos de manipulação de experiências.

Os lingüistas, por sua vez, não se cansam de explorar o funcionamento da camada dos significantes, especulando como se contaminam, percorrem mean¬dros ou trocam de lugar, sem que seja necessário aprofundar a explanação até um patamar psicanalítico.

Os poetas, então, têm aqui uma fonte de deleite perpétuo. Brincam com as palavras desde que a escrita começou, e provavelmente antes disso, em jogos orais. Pelo menos, é o que se pode verificar ainda hoje nos afluentes ágrafos da literatura.

Não só os poetas, os prosadores também. Considere-se James Joyce e o palavrão de 100 grafemas, que surge várias vezes em Finnegans Wake, quando o gigante Finn leva um tombo. Em sua aparição inaugural, logo na primeira página, sugere um trovão e um cataclismo: bababadalgharaghtakamminarronnkonnbronntonnerronntu
onnthunntrovarrhounawnskawntoohoohoordenenthurnuk! (Atenção, revisor: é assim mesmo).

Guimarães Rosa deu-se ao luxo de compor derivações inusitadas, como o nome do vaqueiro Moimeichego, em Cara de Bronze, a que chegou, conforme explicou a seu tradutor e correspondente Edoardo Bizzarri, adicionando pronomes de primeira pessoa em várias línguas: Moi+me+ich+ego. Pronunciados segundo a prosódia brasileira, tornam-se irreconhecíveis.

Joyce também se entregara a malabarismos do mesmo jaez, procedimento a que recorreu inúmeras vezes, como quando compôs o onomástico Mamalujo a partir da primeira sílaba dos quatro evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João.

O Nobel de Física de 2004 agraciou três pesquisadores por seus trabalhos sobre a partícula quark, que se apresenta em tríades. Eles devem saber que a teoria dos quanta assim a batizou em homenagem a Joyce, que inventou o vocábulo, ao redigir a frase: “Three quarks for Muster Mark”.

Quando quiser insultar alguém, chame-o de sevandija. A palavra, que podemos fisgar na literatura infantil de Monteiro Lobato, é da melhor cepa lusa. Ela denomina qualquer inseto imundo, desses que vegetam debaixo de uma pedra ou nas frinchas cheias de umidade e bolor das paredes. Imaginem baratas, percevejos, centopéias, piolhos-de-cobra, marias-fedidas, barbeiros... Mas também preexiste, abonada em dicionário, sua acepção metafórica, em que os atributos dos animálculos são aplicados aos seres humanos, qualificando indivíduos torpes ou vis. É um insulto e tanto.

Entretanto, há ocasiões em que convém ser mais sutil. Para essas, recomendamos o uso do termo desbussolado. Não é nada demais, apenas indica que alguém perdeu a bússola, mostrando-se desorientado. Mas, por artes dos sons e silêncios, parece coisa muito pior. Aliás, nem figura nos dicionários, nem no Aurélio, nem no Houaiss. É puro galicismo (“débussolé”), embora autores castiços como o ensaísta português Antonio Sérgio, de impecável classicismo, o utilizem. Deve-se empregar nos casos em que uma retirada estratégica seja recomendável. Sempre se pode dizer que houve engano, a intenção não era essa, o vocábulo absolutamente não significa o que parece — e retirar a ofensa.

Já uma das palavras mais lindas que existem é aleluia. Convida ao devaneio, sugerindo conexões milenares que não têm a menor base, mas muito alegram. A palavra é bíblica, do Velho Testamento, e quer dizer “louvar com júbilo” (subentendido, a Iavé, o designado pelo tetragrama, o de nome impronunciável).

Devido a essa origem, existe em muitas línguas, sem alterações. Para mim, deve ser onomatopaica. Observe-se qualquer ritual de agora, como a cerimônia de matrimônio, em que mulheres árabes ou africanas proferem um alarido de boca em / u / e língua tremulante. Thomas Mann tentou verter um equivalente do que leu na Bíblia ao escrever a tetralogia de José, quando diz que os pastores, em sua exultação, bradavam “lu, lu, lu”. Daí deve provir também o verbo ulular em português, que quer dizer aproximadamente a mesma coisa: as mulheres árabes ou africanas ululam nessas ocasiões. Penso que foi uma similaridade que Edgar Allan Poe percebeu, quando criou o Ulalume.

Nada disso tem comprovação científica. É tudo invenção de quem assina estas linhas.

sábado, 5 de maio de 2007

70 anos sem um jovem poeta

Ontem, dia 04 de maio, completou 70 anos da morte de um gênio boemio.
Noel Rosa morreu há 70 anos em Vila Isabel, em sua casa, de tuberculose.
Noel nasceu no dia 11 de Dezembro de 1910, em casa, no bairro de Vila Isabel.
Teve problemas no parto, o médico precisou usar fórceps e afundou o maxilar de Noel, que viria a ser um homem magro e fraco porque tinha dificuldades para mastigar. Ganhou o apelido de “Queixinho” na escola, o que nunca se tornou um trauma; pelo contrário, acabou se tornando um adulto irônico e debochado. Além do problema no queixo tinha a voz fanhosa, o que também não o impediu de cantar e ser o sambista de maior sucesso de sua época no Rio.
Com apenas 26 anos, Noel foi um dos gênios da música popular brasileira, deixando após sua morte mais de 100 músicas.
Sua primeira canção, uma das mais famosa, está nas rádios e boca do povo até hoje.

Pena a bebida levar mais um gênio.

"Com que roupa?"

Agora vou mudar minha conduta, eu vou pra luta pois eu quero me aprumar Vou tratar você com a força bru.....ta, pra poder me reabilitar Pois esta vida não está sopa e eu pergunto: com que roupa? Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou? Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou? Agora, eu não ando mais fagueiro, pois o dinheiro não é fácil de ganhar Mesmo eu sendo um cabra trapacei.....ro, não consigo ter nem pra gastar Eu já corri de vento em popa, mas agora com que roupa? Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou? Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou? Eu hoje estou pulando como sapo, pra ver se escapo desta praga de urubu Já estou coberto de farrapo, eu vou acabar ficando nu Meu paletó virou estopa e eu nem sei mais com que roupa Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou? Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Pequenos delitos contra a liberdade de imprensa

Texto Original de Marcelo Tavela no site Comunique-se

Se liberdade de imprensa fosse algo normal no mundo, não era preciso criar um Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, comemorado em 03/05. A data foi escolhida pela ONU por ser o aniversário da Declaração de Windhoek, conjunto de medidas para proteção de jornalistas africanos criado em 1991, na Namíbia.

A declaração enumera atos como censura, intimidação e prisões como formas de coerção ao trabalho da imprensa. Porém, há medidas mais brandas, mas ainda assim eficazes em atrapalhar a liberdade dos jornalistas, que se tornam cada vez mais comuns. Em 2002, o jornal O Globo publicou uma foto em que um torcedor chorava o rebaixamento do Botafogo. O veículo acabou processado por danos morais.

“A foto é muito boa. O cara está debruçado sobre o placar, que mostra o resultado do jogo, chorando. Tem um grande valor jornalístico. E o jornal foi processado por danos morais. O torcedor afirmou que tinha sido alvo de deboches no seu ambiente de trabalho”, relembra Chico Otávio, repórter do Globo.

Departamento jurídico
Otávio acha que a atividade dos jornalistas está cada vez mais sujeita a represálias legais além do que é justo. “A nossa vida está muito ‘judicializada’. O Globo tem uma estrutura jurídica grande, mas fico pensando nos veículos de menos porte. Isso pode levar a uma lamentável autocensura, em que fotos e textos deixam de ser publicados para evitar ações. É um perigo”. Porém, Otávio acha que há um outro lado, e o feitiço pode ser virado contra o feiticeiro.

“Certa vez, o jornal recorreu à justiça – e ganhou – contra o governo do Rio de Janeiro na gestão Rosinha Matheus que se recusou a passar uma lista de contratações de um hospital estadual no norte-fluminense. Isso é informação pública”, diz Otávio, completando que a Folha de S. Paulo já tinha se valido de expediente semelhante.

Lei da mordaça
No jornalismo esportivo, uma prática comum é chamada “lei da mordaça”: quando o clube entra em qualquer tipo de crise, jogadores não falam e repórteres não podem entrar nos campos de treino. “Antes mesmo de falarmos em liberdade de imprensa, temos que falar em liberdade de empresa: o clube e a mídia são parceiros. No caso da televisão, há os direitos de transmissão, que são vitais para a arrecadação do clube. Impedindo um repórter de entrar, estão impedindo também a pessoa jurídica, que é parceira de negócios”, aponta Mauro Beting, comentarista das TV e rádio Bandeirantes e colunista do jornal Lance!.

“Quando um cartola manda um jogador não falar, ele não está evitando um repórter, mas está deixando de falar com o seu torcedor”, continua.“E também deixa de veicular a marca do patrocinador. Enfim, é um tiro no pé. Não ajuda em nada”, completa Beting.

O jornalista cita outros obstáculos, que se aplicam a seara esportiva e além: assessores que em vez auxiliar, atrapalham – “tem assessor que representa três jogadores bons e um perna-de-pau. Para fazer matéria com os craques, tem que dar um jeito de encaixar o ruim” –; a interferência cada vez maior de empresários e investidores na relação de atletas e jornalistas; e um pecado da própria imprensa: “Anda tendo muita interferência entre o departamento comercial dos veículos e a redação. Não é só merchandising. Mas há um jogo de interesses cada vez mais desinteressante para o próprio futebol”, alfineta.

“Nada a declarar”
A célebre frase do ex-ministro da Justiça Armando Falcão – que depois ele tentou reverter no livro “Tudo a Declarar” – é um exemplo de como políticos e homens públicos podem se esquivar da imprensa, em vez de usar a transparência.

“Olha, eu acho que o ‘Nada a declarar’ do Falcão está em extinção”, diz Chico Otávio. “Muitos políticos usam assessorias altamente qualificadas que sabem mediar a relação com a mídia. E políticos não precisam necessariamente dar a sua impressão sobre os fatos. O que não pode estar inacessível são os documentos públicos. Ou seja, avançamos muito – felizmente – na área do ‘Nada a declarar’. O problema está no acesso aos documentos, que está estagnado”, aponta.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Outro ano sem ele!

Me lembro como se tivesse acontecido ontem, meu pai me acordando para assistir a corrida. Todo domingo acordava cedo para assistir o Senna, não importava se ele ia ganhar ou não, só importava que era ele ali, a mesma coisa pelo Flamengo, não importa se vai vencer, se vencer lógico que é bom, mas se não, tudo bem, valeu a pena. Eu como os meu 8 anos ali, enfrente a Tv esperando a corrida começar. Lógico que pelos acidentes do fim de semana num era a mesma coisa, mas por incrível que pareça num parecia nada, num ligava muito pelo que tinha acontecido. A corrida já havia começado diferente não tendo a largada, mas pelo menos o Senna estava na frente, infelizmente não por muito tempo, e também nunca mais. Foi a ultima vez que vimos Senna na 1ª posição, algo que já estava mais do que acostumado. Aquele acidente em si jah foi um choque parecia que estava tudo bem, que era apenas uma batida um pouco forte, que ele poderia ficar machucado, mas nunca passou pela minha cabeça que aquela tinha sido a ultima vez que tinha visto ele correndo. Tenho certeza que não fui o único a passar aquele domingo cabisbaixo, triste e inconformado, a morte de Ayrton não seria tão fácil de assimilar. Até hoje ao ver algo que tenha relação com ele já traz as lágrimas aos olhos, lembrar do jeito que tudo acontecer ainda é triste.
A verdade é que jamais Senna sairá do coração de todos os brasileiros.