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quarta-feira, 30 de abril de 2008

Uma viagem - Parte I

Depois de vinte e dois anos pela primeira vez na minha vida viajei sozinho, sem ninguém para me acompanhar, me guiar ou nada parecido. Algumas pessoas já acostumadas a estrada podem falar, ‘grande merda hein’, outros que como eu nunca viajaram sós vão entender.

Na verdade viajei uma vez, quando fui trabalhar em São Paulo, sozinho, mas encontrei a minha chefe lá que me acompanhou no trabalho. Dessa vez, também para trabalhar, fui para um lugar que nunca tinha ido, que não conhecia ninguém e com muitas perguntas.

Para começo de conversa foi obrigado a acordar um pouco antes das 6 horas da manhã. Até ai nenhum problema grande, afinal para ir a faculdade acordo umas 7. Porém a instituição de ensino que freqüento fica a menos de 3 quarteirões. O aeroporto, onde teria que pegar o avião, fica na Ilha do Governador, o Galeão.

Ai apareceu o primeiro medo, não perder o horário do vôo. Já imaginou se isso acontece. Estaria muito ferrado, além de não ir ao evento que deveria ir pelo trabalho ia der dado um custo enorme para os organizadores. Para piorar o drama achei que o frescão tinha passado e eu perdido. Então segui conselhos e peguei um ônibus para o Santos Dumond. Quando olho para o lado, pela janela, passa o tal frescão. O desespero bateu. A angustia de chegar logo para poder enfim pegar o ônibus certo bateu. Por sorte ao chegar no Santos Dumon o frescão estava lá, de portas abertas me esperando. Ufa! Consegui respirar aliviado.

Chek-in eletrônico, já ouviu falar? Novidade da TAM, muito melhor, fiz tranqüilo, escolhi onde queria sentar, por azar não sabia que seria em cima da asa, mas fiquei na janela. Sinto-me mais tranqüilo quando estou vendo para onde vou. Contudo eu tinha que sofrer um pouco mais, não é que o avião atrasou. Não teve overbook nem nada, o aeroporto de Curitiba estava fechado devido ao péssimo tempo. Acho que ainda não tinha falado para onde ia. Curitiba era meu destino. Sempre quis ir para lá, falam que a cidade é tranqüila e gostosa, mas que faz um frio.

Depois de entrar no avião foi só tranqüilidade, consegui pegar um jornal que nunca tinha visto, o ‘Gazeta’ do Espírito Santo, mais um para minha coleção de jornais. O café da manha foi bem pobrezinho, torrada e polenguinho, mas tava bom. Depois de uns 10 anos voltei a andar de avião, coisa que não dá para fazer muitas vezes. É sempre legal, claro quando não tem nenhum problema sério.

Com uma viagem tranqüila, em uma hora e meia já estava chegando em solo curitibano. Do auto parece uma cidade bem caseira, várias casinhas bonitinhas, sem muitos prédios. E parece plana, não procurei na internet para ver se estou certo, assim pelo achismo fica mais interessante. Logo que pisei em Curitiba senti um vento agradável, uma temperatura boa, em torno de 20 graus +-, uma delicia, adoraria morar ali se tivesse condições de ficar indo e vindo para qualquer lugar

Já escrevi bastante né. Outro dia eu conto o resto.

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