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quinta-feira, 5 de abril de 2007

"Posso ver sua Bunda?"


Título estranho? Conseqüência de um
filme estranho. E antes que você pense que é no sentido ruim da palavra, pare, é
no sentido bom, seria quase como confuso, ainda estou confuso com o filme.



“O Cheiro do Ralo” me chamou atenção
principalmente pelo modo narrativo. Não assistia a um filme nesse estilo há
muito tempo. É dinâmico, mas não é simples. O personagem de Selton Mello (brilhante
como sempre), Lourenço, é um trambiqueiro de primeira. Não que seja um bom
trambiqueiro, pois afinal das contas seu história não acaba muito bem. Não
tinha visto o filme? Desculpa.

Fica claro que Lourenço é uma pessoa
vazia. Do início ao fim do filme foi essa sensação que tive do personagem, não
do ator, era uma pessoa vazia, sem vontades, sem sonhos, desejos, ambições, ou
seja, sem vida. Ou melhor, sua vida era apenas ser escroto. Desculpa a palavra
de baixo calão, mas no filme o vocabulário corre solto desse jeito, acho que
era pra causar impacto, será? Diferente de qualquer filme, este não se tem um herói.
Lourenço é um vilão, mesquinho, e que vive do desespero alheio. Tirar proveito
da miséria e da necessidade de seus clientes, essa é a única qualidade do
personagem.

Até que por obra do fedor do seu ralo, ou por falta dele, Lourenço começa a ver que algo estava errado na sua vida. A única pessoa que Lourenço realmente gostava ele magoou, ao perguntar
quanto ela queria pra lhe mostrar a bunda, fato que mais tarde no filme é o ponto em que parece que Lourenço se converte, alivia a dor em seu peito.

Curiosidade do filme, é que para quem não sabe um livro escrito por..... por...... Lourenço Mutarelli. Será que era uma autobiografia? Brincadeirinha. Filme interessante.
Pretendo ler o livro.

Enquanto a pergunta do tema. “‘O cheiro do ralo’: empulhação ou obra-prima?” Deixo para ser respondida pelos críticos, entendo pouco sobre o passado do cinema, a iluminação roteiro e etc. Entendo do meu gosto. E nesse assunto o filme foi bem.



Jornal de Debates

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