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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Licença para Matar




O último dia 10 de dezembro foi marcado não só pela comemoração dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas também pela mais vergonhosa decisão judicial já vista.

Depois de 5 meses o policial que atirou no carro onde o menino João Roberto, seu irmão e mãe estavam, foi absolvido pelo jurí e está livre novamente.

O PM Willian de Paula junto com seu parceiro, metralhou o carro que João Roberto estava por ter confundido o carro deles com um de assaltantes. O menino morreu, sua mãe teve ferimentos, mas felizmente sobreviveu.

Agora graças a um veredito absurdo os policial poderá voltar para as ruas e metralhar "sem querer" qualquer outro carro que ele "confunda".

É revoltante que o simples fato do policial ter metralhado com mais de 20 tiros o carro não seja fator suficiente para mandar o infeliz para a cadeia. A esposa do policial já deu entrevistas falando que ele é um homem de família, que ela também tem filhos e etc. Tudo bem, mas ela falaria isso se ele, ou outro policial atirasse sem parar, até cansar e matasse seus filhos?

É absurdo achar que o fuzilamento da criança foi algo sem dolo. Como atirar 20 vezes em um carro não é ter intenção de matar?
Por essas e outras que quando cruzamos na rua com policiais ou traficantes, não sabemos se devemos ter medo dos traficantes ou dos policiais. Afinal os dois podem ser a mesma pessoa ou amigos em comum.

Sei que a justiça é cega, mas não sabia que era burra também. É lamentável o que aconteceu nesse julgamento. E é absurdo que esses PMs saiam impunes.......

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