Faça um blogueiro feliz, comente!

sábado, 20 de dezembro de 2008

The Sound Of Music




Aproveitando a promoção ‘Teatro Para Todos’ fui ver o grande clássico ‘A Noviça Rebelde’. Grande clássico não pela peça que é apresentada no Brasil, mas pela história que, do original ‘The Sound Of Music’, conseguiu ao longo dos anos.


Não vou contar a história da peça, nos dois sentidos, tanto da trajetória até os dias atuais, e o enredo da peça. Afinal são anos e anos de Noviça Rebelde.


Queria falar sobre a peça propriamente dita. É incrível. Primeiramente a Oi fez uma reforma maravilhosa no teatro Casagrande, pouco da cultura brasileira e que ficou simplesmente maravilhoso. É verdade que nunca tinha ido antes, porém posso dizer sem dúvidas que é hoje um dos melhores teatros do Rio de Janeiro.

Agora a peça. O musical por si só é maravilhoso. As músicas, claro, foram adaptadas para o português. Não tem como querer que eles cantassem em inglês e as pessoas não entendessem o que diziam. Perderia a magia do musical. As músicas são maravilhosas e fazem com que você aproveite a peça sem ligar muito para a história principal, que é também digna dos contos de fadas.


Mas eu quando resolvi escrever, não foi para falar somente isso. Algumas pessoas falam que eu só vejo defeitos nas coisas, o que não é verdade. É que acho que algumas coisas poderiam ser melhores, no meu ponto de vista, afinal também não sou o dono da verdade e não quero achar que eu entendo profundamente de assuntos que sei que existem pessoas mais entendidas neles do que eu.


Porém vamos a alguns pontos que me incomodaram durante o espetáculo. Primeiro o som. O microfone nos atores pode ser necessário para que todos no teatro possam entender o que eles estão dizendo e cantando, mas não gostei, pareceu algo muito artificial. Como se tivessem colocado play. Isso no lugar onde fiquei, que não foi muito próximo dos atores. No teatro as pessoas gostam de ouvir a voz do ator, pareceu algo muito mecânico de onde estava. Mas não diminui em nada o talento e a magnitude da peça.


Claro que não dá para fazer o filme em um palco de teatro. Mas algumas alterações dessa versão quase estragam a verdadeira história. O final principalmente. Não vou falar qual foi o fim e qual é mais não é igual ao original. Uma fala e cena que existem e é engraçadíssima foi retirada e outra cena que acontece de um jeito foi feita de outro jeito. Isso estragou um pouco o fim.


Para não parecer que estou falando apenas das coisas que me incomodaram, vou apenas dizer que o elenco é

fantástico. Todas as músicas que cantaram fizeram com que a platéia suspirasse mais alto e no fim batesse palmas até dizer chega. Tanto que o ator que interpreta o tio Max, em excelentíssimo nível, sai do roteiro e faz pela primeira e única vez uma interação com a platéia.


A peça é incrível. Pena que o preço voltará ao normal em janeiro, pois gostaria de ver novamente, quem sabe de um ângulo melhor. É sem dúvida algo que deveriam fazer no inicio de 2009.

Nenhum comentário: